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Mais um dia em busca das discussões em prol da saúde brasileira

O segundo dia do Global Forum Fronteiras da Saúde foi aberto por Marlene Oliveira que lembrou da missão do Instituto Lado a Lado pela Vida e de seu percurso, de remar contra a maré, mas com muita emoção e de como a jornada tem sido estimulante, visando a melhoria na saúde dos brasileiros.

“Lembro de uma frase que ouvi ao apresentar esse projeto a um de nossos convidados: ‘chamar para o diálogo quando a voz se torna solitária’ e é isso a que se propõe esse fórum de discussões com os vários setores da saúde pública e privada”, disse ao inaugurar o debate do dia, em torno da avaliação de novas tecnologias.

“Encorajar a atitude para juntos fortalecermos a esperança de que podemos, sim, contribuir e dialogar” – assim começamos a jornada do segundo dia de trabalhos em prol da busca por soluções.

Aula Magna

Inovação na saúde da população- saúde comunitária – atendimento personalizado a todos os indivíduos

A experiência vinda da base da comunidade para a melhoria na saúde

A ginecologista e professora da Universidade de Chicago (UChicago) e fundadora da NowPow, Stacy Lindau foi entrevistada nessa aula magna por Shyama Majumdar, gerente do Centro Polsky para empreendedorismo, da mesma instituição acadêmica, que ajuda alunos, professores, funcionários, ex-alunos, pesquisadores e empreendedores locais a navegar no complexo processo de criação e crescimento de uma startup. O painel contou com a participação do oncologista Rodrigo Guindalini, membro do Comitê Científico do Instituto LAL e oncologista da Rede D’Or. 


Guindalini abriu o painel contanto de sua experiência pessoal com as duas organizações, a identidade de propósitos entre ambas e a importância da complementaridade entre as organizações da sociedade civil e a academia. 


Dra. Lindau abriu os trabalhos destacando a importância de “botar a mão na massa como um componente crítico de geração de ideias”. E essa experiência, segundo ela, veio da obstetrícia, porque “é estressante e um treinamento no caos”.


Ela criou o NowPow, uma plataforma que cruza dados de vida real da comunidade, líderes, cuidadores e cientistas para garantir que todos que precisam de apoio possam ter acesso aos recursos que necessitam, para alcançar independência e bem-estar, mesmo convivendo com doenças, além de possibilitar o cuidado com o outro. A rede, nascida no lado sul de Chicago, a região mais populosa e composta por maioria de afrodescendentes, nasceu no laboratório da Universidade de Chicago.


“Fico chateada com injustiça e o desperdício é a coisa mais injusta que existe”, declara ao contar como se juntou a médicos e pessoas de baixa renda na comunidade que possui 850 mil pessoas. “Herdei o trabalho de Michelle Obama, como uma tentativa de melhorar a saúde e as oportunidades de trabalho dessas pessoas”, conta.


O trabalho da dra. Lindau se baseou em ir para as ruas para entender a realidade das pessoas e compartilhar os dados com médicos, enfermeiros, assistentes sociais, que sem essa informação não tinham como trabalhar para atender e melhorar as necessidades da comunidade. A partir desse relato, ela demonstrou como empresas que entregam valor podem ser sustentáveis quando trabalham na base das comunidades usando tecnologia, especialmente na coleta de dados.


A plataforma Now Pow foi recentemente adquirida pela Unite Us, empresa líder de tecnologia nos Estados Unidos que conecta serviços de saúde e assistência social.
 

ABERTURA- DIA 2

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